A Associação Nacional de Juristas Islâmicos – ANAJI, repudia com veemência mais uma invasão desrespeitosa e violenta contra fiéis muçulmanos no interior da Mesquita Al-Aqsa (Palestina), ontem dia 13 de Ramadan do ano 1443, mesmo cientes da proibição de adentrar em local sagrado.
Na invasão armada, soldados israelenses agrediram e utilizaram explosivos militares contra idosos, mulheres, crianças e homens muçulmanos que viam, naquele local, o seu refúgio sagrado.
A invasão à Mesquita de Al-Aqsa, na Palestina, ficará para sempre na história da humanidade, como uma das maiores violações aos Direitos Humanos.
É mister neste instante relembrar, que pessoas que se encontram em locais de culto estão vulneráveis, não esperam um ataque violento, sobretudo no mês de Ramadan, para os muçulmanos, que se trata de um mês de maior devoção a Deus, de jejum, oração e boas práticas.
Essa invasão viola qualquer mínimo respeito ao princípio da liberdade religiosa, direito esse internacionalmente reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos, Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, além de resolução da ONU, das quais o Brasil é o país signatário e participante.
Por esse motivo, entendemos ser totalmente cabível e necessária uma ação, por parte da comunidade internacional, contra tamanha barbárie que violou o respeito e a dignidade humana.
As atrocidades cometidas pelos soldados israelenses contra os fiéis muçulmanos, na Mesquita de Al-Aqsa, ocorreram durante o mês abençoado do Ramadan, o período mais importante da religião muçulmana, o que catalisa, ainda mais, a gravidade do desrespeito praticado por Israel.
Diretoria Executiva da ANAJI